Os modelos da planificação: Vamos falar de uma planificação a longo, médio e curto prazos.
Os modelos da planificação: Vamos falar de uma planificação a longo, médio e curto prazos.
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Como é do nosso conhecimento ao iniciar um ano letivo é importante que o professor tenha uma visão de conjunto sobre o processo ensino/aprendizagem a desenvolver ao longo do ano letivo, tanto no que diz respeito especificamente a sua disciplina como, de uma forma geral, à ação das várias disciplinas considerada como um todo na Acão educativa.
Para isso no início do mês de Setembro, a primeira preocupação dos professores deve consistir em delinear globalmente a ação a ser empreendida ao longo de todo o ano escolar. Neste sentido podemos falar de uma planificação a longo, médio e curto prazos.
ÍNDICE:
ToggleDe acordo com Cortesão (1994:70), a planificação a longo prazo é fundamentalmente de dois tipos: um diz respeito à acção interdisciplinar dos vários professores da turma, como obreiros da mesma construção, outro diz respeito a acção dos professores por disciplina. Neste último caso, são delimitados os grandes blocos de aprendizagem – unidades de ensino/aprendizagem que irão ser considerados.
Em conformidade com Arends (1999: 61), a eficácia dos planos anuais gira geralmente à volta da capacidade de incluir três facetas.
Cortesão (1994:71), afirma que para a realização de uma planificação a longo prazo deve- se reunir documentos, tais como: programa planificações de anos anteriores, livros, e outras matérias didácticos.
Neste caso, os professores, ao analisarem o texto do programa, procurarão:
Nesta linha de ideia, os professores precisam de partilhar experiências, cooperar, de forma espontânea para melhor juntos escolhem métodos e estratégias conducentes a fim de conseguirem um resultado eficiente e eficaz no decorrer de todo o processo educativo.
De acordo com Arends (1999:59-60), designa-se por planificação a médio prazo “os planos de uma unidade de ensino, ou de um período de aulas. Basicamente, uma unidade corresponde a um grupo de conteúdos e de competências associadas que são percebidas como um conjunto lógico.”
Melhor dizendo, durante o seu desenrolar, é necessário elaborar planos médios de cada um dos blocos de aprendizagem, e Arends acrescenta que para planificar uma unidade é necessário interligar conteúdos, objectivos, estratégias/actividades, materiais, métodos, avaliação, durante dias, semanas, ou meses.
Na perspectiva de Cortesão (1994:120), a elaboração de um plano a médio prazo, corresponde à planificação de uma unidade de ensino, e implica, quando totalmente desenvolvido, que se percorram as seguintes etapas de trabalho:
Desta forma, vai-se traçar o percurso para uma série de aulas e, vai reflectir a compreensão que o professor tem tanto ao conteúdo como ao processo de ensino. Em vista disso diríamos que este plano pode ser partilhado com os alunos, pois proporcionam um mapa de estradas alargado onde se explica a meta do professor ou de determinada aula.
Cortesão (1994:71), enfatiza que ” durante o ano lectivo é focalizado a acção que se desenrola num contexto muito particular, é necessário elaborar planos correspondentes às acções que no dia-a-dia vão concretizar as diferentes parcelas do anterior.”
Ainda, podemos acrescentar que consiste na planificação de cada aula onde se definem todos os ingredientes essências do plano.
Arends, (1999:59), elucida – nos que estes planos são aqueles a que o professor disponibiliza mais atenção. É também aqui que melhor se percebe a forma como o professor encara a dinâmica do ensino/aprendizagem. Geralmente, os planos diários contêm os conteúdos a serem ensinados, as técnicas/estratégias motivacionais a serem exploradas, os passos e actividades específicas preconizadas para os alunos, os materiais necessários e os processos de avaliação.
Nessa sequência Yinger citado por Altet (2000:113), sustenta que “ as planificações das aulas são o principal suporte para o estabelecimento das rotinas, e define-as como, conjuntos de procedimentos estabelecidos que têm como função controlar e coordenar sequências específicas de comportamentos.”
Para além disso, ainda, Altet salienta que “ os professores geralmente planificam as suas aulas em função do programa e de uma progressão. Antecipadamente reúnem a documentação, definem objectivos, escolhem um método, optam por determinadas estratégias e determinado material e, antecipadamente, constroem um cenário que determina as interacções que irão desenrolar na aula” (ibidem).
Nestes termos, planificar é transformar uma ideia num percurso de acção. Isto mesmo escreve Carvalho e Diogo (1999: 13), ao referirem que a planificação tem “um pé” na situação vivida e o outro na situação desejada, definem na comportando como uma a linha condutora da acção, dando- lhe um significado e sentido específicos.
Na nossa perspectiva a preparação de um plano de aula deve ter um carácter flexível, aberto e susceptível de sofrer alterações ou reajustes de acordo com o feedback recebido no decorrer da aula. Mas também, o professor tem de passar por uma minuciosa escolha de técnicas, metodologias e actividades que garantam uma forte interacção entre os elementos da turma, com o objectivo de tentar abarcar a diversidade dos estudantes de modo a motiva-los a uma participação activa no conteúdo que se vai tratar na turma.
Em conformidade com (Piletti, 2001:73 apud Castro) o plano de aula” é a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia lectivo. (…) É a sistematização de todas as actividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino/aprendizagem.”
Em coerência com a ideia do autor podemos pronunciar que é aqui que o professor escreve o sumário, indica os conteúdos, objectivos da aula, aponta matérias necessários para a aula, utilizar uma linguagem clara e concisa, observar e acompanhar o ritmo dos alunos na sala de aula, faz distribuição de tempo para a realização das diferentes tarefas, delinear as estratégias, actividades, dinâmica, passar trabalhos de casa e entre outras. Este serve como uma ferramenta importantíssima para organizar e subsidiar o trabalho do professor.
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