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[Conto] O bastardo e a Estéril – Parte III

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O BASTARDO E A ESTÉRIL – Parte III

continuação…

A Minoría cresceu e singrou numa universidade, que pelos vistos, o Inácio já estudava lá. E assim se conhecerem, se apaixonaram e deram início a um romance. O que eles não sabiam é que o romance era proibido…

eu a pensar que eras fiel, que a Minoria é minha filha, mas afinal, eu estive enganado esse tempo todo ao lado de uma p*ta… Disse o senhor Antônio, em fúria.

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Enquanto isto, a Minoria ouvia tudo por trás da Porta.

me chame como quiser. Mas esta é a verdade… E assim respondia a Sara. – eu sempre fui a boa moça, a comportada, a moça que agradava os pais e a sociedade. E você? Você andava nos bares e a falar mal da tua própria esposa… Você aliciou a sociedade para me chamar de estéril, tudo porque tu não quiseste assumir uma criança. Eu suportei muito Antônio, mas eis que a verdade veio a tona. Agora vá, grita para todo mundo ouvir que eu nunca fui estéril e que a Minoria não é tua filha, GRITA LÁAAAAA… respondeu dona Sara, aos berros!

De seguida, uma b0f€tada sua no ar, o Antônio acabava de agredir a sua esposa.
A Sara cai ao chão e chora. A Minoria entra na casa e abraça sua mãe, também chorando. O clima estava tenso. Ninguém olhava para ninguém, pelo menos não como antes… Eram todos estranhos um para o outro, pois ouviu-se muita coisa para digerir num só dia.

Sara se apercebeu que a sua filha ouvira tudo o que tinha sido dito, apenas tentou limpar as lágrimas dela e de seguida pediu desculpas…

O Antônio, saiu de casa e supõe-se que tivesse ido beber. Ele simplesmente não acreditava que durante todo aquele tempo, ele negou, com as suas próprias palavras, o seu verdadeiro filho para alimentar o filho do outro homem durante 20 anos.
E também, custava-lhe acreditar que ele não pudesse fazer mais filhos.

A dona Sara tratou de contar toda história para sua filha e disse-lhe: tu deves explicar tudo para o teu namorado. E se vocês quiserem continuar juntos, eu vou respeitar… Vocês não podem pagar pelos nossos erros.

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Minoria entrou num modo depressivo

Depois disto, a Minoria entrou num modo depressivo, afinal, a sua vida acabava de virar de cabeça para baixo e li doia saber que ela nunca teria a oportunidade de conhecer o seu pai biológico. Com isto, ela ficou muito quieta, trancada, e isto durou duas semanas. E neste período, ela ficava sem falar com o Inácio.

O senhor Antônio e a dona Sara nunca mais foram os mesmos depois daquele dia. O casamento deles simplesmente chegou ao fim. E assim, surgiu o divórcio e a dona Sara saiu de casa com a sua filha.
O senhor Antônio andava sempre a beber, a marginalizar a sua própria pessoa, sozinho e se afundando em lágrimas.
A Minoria, finalmente decidiu atender as chamadas do seu namorado, o Inácio e decidiu conversar com ele. Afinal, muito tinha que se dizer e era chegada a hora de se tomar a decisão de continuarem juntos ou não.

Quando Inácio foi ter com Minoria, na casa dos avós desta. Ela contou-lhe tudo e juntos choraram… Até que o Inácio, numa das suas intervenções disse: – e nós? E nós como ficamos? Vamos deixar a decisão dos nossos pais acabarem o nosso amor?

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Vamos deixar a decisão dos nossos pais acabarem o nosso amor?

Minoria: – eu pensei muito, Inácio. É sério… E apesar de eu te amar com todas as minhas forças, apesar de nós sermos as vítimas dos actos passados dos nossos pais, nós não podemos continuar.

Inácio: – mas o quê? Disse Inácio, se mostrando descontente com a decisão da Minoria.

Minoria: – é isso Inácio, nós não podemos continuar. Falou ela de cabeça baixa.

Inácio: – o que nós temos a ver com isso? Você vai acabar o nosso namoro por causa deles? Tu bem disseste que somos as vítimas.

Minoria, chorando: – os meus pais estão divorciados, Inacio. E eu acabo de descobrir que aquele que eu chamava de pai, verdadeiramente não o é. E todas essas coisas, só vieram a tona porque nós somos namorados. Acha que vou ser feliz do teu lado sabendo disso? Acha que vou querer continuar contigo sabendo que, se eu nunca tivesse te conhecido, eu sempre teria a minha vida normal?

Inácio: – e agora você me culpa? Acha que é por minha culpa que os teus pais estão divorciados… E eu? Eu que cresci sabendo que sou um filho bastardo?

Minoria: – Inácio não me entenda mal…

De seguida, o Inácio levantou-se e foi se embora, e os dois nunca mais voltaram a se falar. No final das contas, é como se o Inácio tivesse entrado na vida da Minoria só para que esta verdade fosse revelada.

FIM

Autor: Malero Jeque – Malero Wa Ka Jeque

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