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[Conto] O bastardo e a Estéril – Parte II

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O BASTARDO E A ESTÉRIL – Parte II

Continuação…

O facto é que o senhor Antônio adquiriu um problema que posteriormente afetou na sua fertilidade. E isto o fez nunca ter engravidado a sua própria esposa, enquanto isso, ele já havia engravidado a mãe do Inácio, no passado, só que ele sempre negou assumir o Inácio por não querer estragar o relacionamento que viria a ter com a dona Sara, a mãe da Minoria.

Não sei ao certo se foi justiça de Deus, pelo facto dele ter negado assumir um filho que passou a ser estéril, ou então pode ter sido mesmo o poder das palavras da mãe do Inácio que o fizeram ficar assim…

Mas por onde vamos afinal? Se acalmem, sei que estão confusos… Mas vamos entender a árvore a partir da raíz, primeiro.

Tudo começou quando o senhor Antônio tinha duas namoradas. A dona Sara, mãe da Minoria e a Cristina, mãe do Inácio.
A Sara era mais reservada, difícil e mesmo assim o amava. Ela pediu que o Antônio se apresentasse a sua família e tal. E pelos vistos, teriam um namoro sério…

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Cristina, era aquela que sacrificava tudo para estar com Antônio

Enquanto que a Cristina, era aquela que sacrificava tudo para estar com Antônio, por vezes até desrespeitava os pais, por ele. Ela se entregava de corpo e alma por um homem que ela julgava ser o amor da sua vida!
Mas como Antônio já estava com os processos adiantados na casa da Sara, ele preferiu assumi-la enquanto arranjava um jeito de terminar com a Cristiana, mas isso estava longe de ser fácil, principalmente depois da Cristina lhe ter dito que estava grávida.

  • você deve abortar… disse Antônio, na época.
  • o quê? Eu não vou fazer isso! Respondeu Cristina.
  • eu não tenho a certeza de que o filho é meu. Você é pobre, quer que eu assuma a criança para você garantir um lar e ter o que comer. Falou Antônio, há mais de 20 anos…
  • como podes… Depois de tudo? Falava Cristina sem entender.
    Ela se arrependeu muito de ter conhecido o Antônio, mesmo o tendo amado com todas as suas forças. E naquele instante, perante a frieza, covardia e total falta de respeito do Antônio, a Cristina disse: – eu vou criar esta criança sozinha, já que não tenho condições. E você nunca mais na tua vida vais fazer filho, eu garanto. Você há-de ver…
    E naquele instante, o que era amor parece que virou profundo ódio.

O Antônio seguiu a sua vida como se não tivesse deixado nada para trás. E no fundo, ele sabia que o bebê da Cristina era seu, mas não quis assumir porque acabava de levar a Sara para viver consigo, maritalmente. Ele a apresentou, pagou o lobolo e seguia a sua vida feliz e de consciência limpa, mesmo sabendo que deixara um filho bastardo.

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E assim foi.

E assim foi. Se passaram meses, depois um ano e mais um ano e nada da Sara engravidar… Então, para não aparecer mal na foto, o Antônio sempre que bebia dizia para o mundo que tinha um filho fora do relacionamento e que o problema para não ter um filho com a sua esposa depois de terem se passado quase dois anos, estava com a esposa e não com ele.

Ele dizia para as pessoas que estava a pensar em devolver a Sara na casa dos pais por esta ser estéril. E essas (in)verdades, directa ou indirectamente chegavam aos ouvidos da Sara, que se lamentava sozinha, de madrugada. Pois lhe doía saber que era a mal falada da sociedade.

Sara ganhou coragem e buscou uma solução médica para o seu problema. Mas não havia problema para se criar uma solução. Ela estáva totalmente bem clinicamente falando e podia dar a luz à filhos, na quantidade que ela quisesse e/ou aguentasse…


E com isto, ela buscou um amante, que tempos depois veio a falecer, e graças a este relacionamento extraconjugal ela engravidou e tempos depois deu a luz a Minoria.

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A vinda da Minoria

Com a vinda da Minoria, o Antônio passou a desacreditar de tudo o que a Cristina lhe havia dito, afinal, ela disse que ele nunca mais teria filhos, mas a Sara acabava de dar a luz e isto o alegrava.
Antes da Minoria complentar dois anos, o seu verdadeiro pai morreu em situações misteriosas, e assim, ela cresceu tendo Antônio por pai.

O tempo foi passando e a Sara decidiu chamar sua filha de Minoria e Cristina decidiu chamar seu filho de Inácio.
Ambos forma crescendo até que tiveram idade escolar, conheceram os seu primeiros namorados e tal.

O passado ficou esquecido, e com ele algumas verdades. Mas é como dizem, a verdade sempre vem a tona.

Minoría cresceu e singrou numa universidade, que pelos vistos, o Inácio já estudava lá. E assim se conheceram, se apaixonaram e deram início a um romance. O que eles não sabiam, é que o romance era proibido!

Continua….
Autor: Malero Jeque – Malero Wa Ka Jeque

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