Quando discutimos a natureza social do homem, duas teses fundamentais são debatidas e consideradas neste estudo. Elas são: Tese Naturalista e Tese Contratualista
Quando discutimos a natureza social do homem, duas teses fundamentais são debatidas e consideradas neste estudo. Elas são: Tese Naturalista e Tese Contratualista
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Tese Naturalista: Baseada na ordem, esta tese defende que o homem é um ser “naturalmente social”. De acordo com os naturalistas, o homem, por sua natureza, não consegue desenvolver plenamente suas capacidades sem se envolver em relações com outros homens. Eles acreditam que onde há homem, há sociedade – Ubi homo, ibi societas.
Para os naturalistas, o homem não é apenas um ser social, mas nasce e vive na sociedade, para a sociedade e em função dela. A palavra “sociedade” deriva do latim “socius”, que significa aliado ou auxiliar. A concepção naturalista fundamenta-se na noção de ordem, que, sob uma perspectiva de ação social, leva à prática de certos hábitos para se “estar em ordem”, resultando na formulação de leis e normas.
Tese Contratualista: Esta tese parte da ideia de um estado pré-social onde o homem vive livre e isolado. Segundo os contratualistas, a sociedade é formada por um acordo de vontades, visando salvaguardar os interesses individuais. Existem várias teorias contratualistas de diferentes autores, mas todas compartilham o princípio de que o homem passa por um estado pré-social, conhecido como Estado de Natureza, e, através do Contrato Social, entra no Estado de Sociedade.
Thomas Hobbes, em sua obra De Cive, desenvolve uma teoria política onde descreve o homem inicialmente como feroz, egoísta, violento e perigoso – homo hominis lupus. Segundo Hobbes, essa natureza humana leva à desordem e injustiça, resultando em agressões mútuas. Para evitar essa condição caótica, os indivíduos sentem a necessidade de abdicar de certas liberdades e criar uma força superior, o Estado, que possui poder supremo e absoluto para garantir a justiça, a paz e a segurança.
Jean-Jacques Rousseau, por sua vez, apresenta uma teoria econômica baseada no princípio da propriedade. Rousseau defende o mito do Bom Selvagem, onde o homem, vivendo no estado natural, demonstra bondade. Para proteger as pessoas e os bens da corrupção e das desigualdades geradas pela sociedade e pelo poder, os indivíduos entregam seus direitos e liberdades ao Estado. Dessa forma, a vontade geral defende o bem comum, e aqueles que desrespeitam a vontade geral são coagidos a respeitá-la e obedecê-la.
A vida em sociedade garante ao homem sua subsistência, a preservação da espécie e a realização de suas necessidades, as quais podem ser agrupadas em cinco níveis segundo a pirâmide de Maslow:
A vida em sociedade pressupõe a existência de relações intersubjetivas, que são um conjunto de ações e interações recíprocas entre os homens, originando as relações sociais. É importante notar que a mera presença de vários indivíduos no mesmo espaço não implica a existência de relações sociais; esse fenômeno é chamado de coexistência.
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