Este artigo aborda as origens da linguagem escrita nas diferentes civilizações e os sistemas de escrita que foram preservados até aos nossos dias
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ToggleEste artigo aborda as origens da linguagem escrita nas diferentes civilizações e os sistemas de escrita que foram preservados até aos nossos dias. Um enfoque especial que acompanha este trajecto histórico são as funcionalidades que a escrita adquiriu ao longo destes tempos para se reflectir sobre os desafios que a mesma enfrenta na contemporaneidade.
Actualmente, a escrita ocupa um lugar indispensável na comunicação humana, mas nem sempre os homens se comunicaram por este meio. Já se interrogou sobre a origem da linguagem escrita?
A linguagem é a faculdade de expressão e de comunicação, seja entre seres humanos, seja entre animais (ex.: linguagem das abelhas), seja ainda entre máquinas (ex.: linguagem dos computadores). Para tal, faz uso de um sistema de signos convencionados.
A linguagem humana constitui um sistema de sinais que serve de meio de comunicação entre os indivíduos. Um desses meios criados pelo Homem é a linguagem escrita. Portanto, a escrita constitui um sistema de representação com recurso a símbolos, sinais e normas convencionadas por um determinado grupo social, em função das suas necessidades comunicativas.
Houve tempos em que os homens viviam nas cavernas. Nessa altura, ainda não existia escrita. Quando os homens precisassem de registar informações, relações comerciais e contar o que pensavam usavam desenhos pictóricos. Estes desenhos são encontrados em civilizações antigas como a Mesopotâmia, Egipto e China. Entretanto, nem todos entendiam o significado de tais desenhos cravadas nas cavernas. Foi necessário harmonizar os desenhos, inventar um código padronizado para facilitar a sua compreensão.
Foi na Mesopotâmia, há cerca de 5000 anos que se desenvolveu a escrita Ideográfica. Este sistema de escrita não utilizava apenas rabiscos e figuras associados à imagem que se queria registrar, mas sim uma imagem ou figura que representasse uma idéia, tornando-se posteriormente uma convenção de escrita. Algumas escritas ideográficas mais conhecidas são os hieróglifos egípcios, as escritas sumérias, minóica e chinesa. Algumas letras do alfabeto que usamos derivam destes hieróglifos.
A transição da escrita impulsionada pelo crescimento das cidades e o consequente desenvolvimento das actividades comerciais. Deste modo, surgiu a necessidade de tomar anotações sobre as transações comerciais, bem como a descrição dos relatos de guerra e conquista.
A rapidez que se exigia na fixação da escrita contrubuiu para que se desenvolvessem sistemas de fixação escrita diferentes. Os primeiros textos escritos eram grafados em material de argila, papiro ou cerâmica.
A escrita fonográfica, tal como conhecemos o alfabeto português e de outras línguas de origem germânica de hoje, terá surgido com os fenícios como resultado dos intercâmbios comerciais com os povos do Mediterrâneo durante o segundo milénio a.C. Nestes intercâmbios, houve transformação dos pictogramas egípcios e cretenses, dando origem a um sistema mais complexo de representação consonantal. O silabário desenvolvido pelos fenícios é um conjunto de sinais específicos usado para representar sílabas inteiras.
Os fenícios descobriram a escrita silábica, mas foram os gregos que inventaram o alfabeto por agregarem as vogais ao sistema fenício. Alfa e beta são as primeiras letras do alfabeto grego.
Os romanos também enriqueceram a escrita grega, criando o sistema de escrita que usamos nas línguas de origem indo-europeia espalhadas pelo mundo. Este sistema representa os sons da fala humana em menores unidades que a sílaba.
Conforme se disse anteriormente, existem diferentes sistemas de escrita e, destes, vale a pena destacar que os chineses e japoneses escrevem da direita para a esquerda e em colunas. Os árabes escrevem da direita para a esquerda, mas em linhas de cima para baixo.
O grego antigo era escrito em linhas com direcção alternada: uma linha da direita para a esquerda e a linha seguinte da esquerda para a direita, invertendo a direcção das letras; a terceira linha equivalia à primeira e a quarta à segunda e assim sucessivamente. Os romanos instituíram a escrita da esquerda para a direita, em linhas. Uma forma de escrita que vigora até hoje no nosso sistema alfabético.
Quanto ao material usado para os primeiros livros, os chineses usavam o bambu, os egípcios criaram os rolos de papiro. E, um grande salto foi dado com a invenção do pergaminho que era um material fino, mais resistente, reciclável e que permitia escrever nas duas faces. Seguiu-se à fase do Codex, antecessor do livro moderno, desenvolvido a partir do pergaminho em que as folhas eram costuradas. O pergaminho foi substituído pelo papel na forma como conhecemos hoje.
Na antiguidade, tanto na civilização egípcia como na judáica, a escrita estava consignada aos escribas que eram responsáveis pela produção dos manuscritos. Eles eram figuras importantes na sua sociedade e serviam de intermediários entre os reis, os sacerdotes e o povo.
Durante a Idade Média, os escribas foram fonte de referência para a elaboração de leis e doutrinas, auxiliados pelos copistas que reproduziam e multiplicavam os manuscritos, guardados nas bibliotecas ou mosteiros.
Com o surgimento da imprensa em 1450, graças à máquina de escrever inventada por Gutemberg na Alemanha, tornou-se fácil e rápido multiplicar livros e partilhar conhecimentos com um público mais diversificado.
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