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Livros Canônicos e Apócrifos da Bíblia:

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Índice:

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I. Livros Canônicos da Bíblia:

A palavra “cânon” tem suas raízes na língua grega e originalmente se referia a uma vara de medição ou régua, sendo usada também para descrever um padrão ou regra. Essa definição evoluiu ao longo do tempo para incluir o conceito de uma lista autoritativa ou oficial de livros considerados sagrados e inspirados.

Significado de “Cânon”:
O termo “cânon”, quando aplicado à Bíblia, refere-se à coleção de livros que são considerados como tendo autoridade divina e, portanto, são aceitos como parte das Sagradas Escrituras. Esses livros são vistos como inspirados por Deus e servem como padrão de fé e prática para os crentes.

Desenvolvimento do Cânon Bíblico:
O processo de formação do cânon bíblico foi gradual e complexo, e variou de acordo com tradições religiosas e culturais. No caso do Antigo Testamento, por exemplo, diferentes comunidades judaicas e cristãs tiveram diferentes coleções de livros considerados sagrados ao longo do tempo. No entanto, houve um consenso gradual sobre quais livros eram considerados canônicos dentro de cada tradição.

Livros Canônicos do Antigo Testamento:
Os livros canônicos do Antigo Testamento variam entre as tradições religiosas. No cânon judaico, os livros são agrupados em três seções: a Lei (Torá), os Profetas (Nevi’im) e os Escritos (Ketuvim). Esses livros incluem Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Isaías, Jeremias, Salmos, Provérbios, entre outros.

Livros Canônicos do Novo Testamento:
O Novo Testamento é composto principalmente pelos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), os Atos dos Apóstolos, as Cartas Paulinas (Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemom), as Cartas Gerais (Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João, Judas) e o livro do Apocalipse.

Importância dos Livros Canônicos:
Os livros canônicos são considerados sagrados e inspirados por Deus, e têm sido fundamentais para a fé e prática religiosa ao longo da história. Eles servem como guia moral e espiritual para os crentes, oferecendo orientação, conforto e instrução em suas vidas espirituais. A aceitação dos livros canônicos varia entre as diferentes tradições religiosas, mas eles continuam a ser uma parte central da fé para milhões de pessoas em todo o mundo.

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II. Livros Apócrifos

Os livros apócrifos, também conhecidos como pseudocanônicos, são uma coleção de escritos religiosos que foram excluídos do cânon das Sagradas Escrituras em muitas tradições religiosas, especialmente dentro do protestantismo.

A palavra “apócrifo” deriva do grego e do latim, significando “oculto” ou “secreto”. Esses livros foram escritos por cristãos e pré-cristãos, mas sua inclusão na Bíblia foi contestada devido à sua inconsistência com a mensagem central das Escrituras e à falta de autenticidade divina.

Origem e Inclusão na Bíblia

Os livros apócrifos foram escritos entre os dois últimos séculos a.C. e abordam uma variedade de temas, desde histórias até ensinamentos religiosos. A inclusão desses livros na Bíblia foi feita pela Igreja Católica Romana durante o Concílio de Trento em 1546.

Isso foi em resposta ao movimento protestante, que rejeitou várias doutrinas e práticas da Igreja Católica Romana que não estavam em conformidade com as Escrituras.

Conteúdo e Heresias

Os livros apócrifos contêm uma série de ensinamentos e práticas que são considerados heréticos por muitas tradições religiosas cristãs. Alguns exemplos dessas heresias incluem a justificação pelas obras, a mediação dos santos, o culto pelos mortos e a existência de um lugar chamado purgatório.

Esses ensinamentos contradizem as doutrinas fundamentais da Bíblia e não são considerados inspirados por Deus.

Os apócrifos são compostos por sete livros completos: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico e alguns acréscimos ao texto dos livros de Ester (10.4 a 11.1 a 16.24) e Daniel (3.24-90; capítulos 13 e 14).

A igreja romana refere-se a esses livros e fragmentos extras como deuterocanônicos, enquanto os evangélicos os rotulam como apócrifos. Eles foram escritos entre os anos de 200 e 100 a.C. No entanto, não há qualquer evidência que apoie a sua autenticidade ou inspiração divina.

Os livros apócrifos contêm heresias que vão contra os ensinamentos fundamentais da Palavra de Deus e promovem conceitos ocultos, místicos e ocultistas.

Vamos explorar alguns exemplos dessas heresias encontradas nesses textos. – O conceito de justificação através de ações é explorado em Tobias 4:7-11; 12:8.

– Um anjo engana Tobias e o instrui na arte do engano, como visto em Tobias 5:16-19. – A prática de superstições, feitiçaria e artes mágicas é discutida em Tobias 6:5, 7-9. –

Além disso, Tobias 12:12 explora o conceito de mediação pelos santos. O ato de adoração e realização de missa em homenagem ao falecido é mencionado em 2 Macabeus 12:43.

O ato de orar pelos falecidos é referenciado no livro de 2 Macabeus, especificamente nos versículos 12:44-46. O autor de 2 Macabeus, nos versículos 15:37-38, não se percebe imbuído de inspiração.

De acordo com Eclesiástico 3:33, a água tem o poder de apagar as chamas, enquanto a esmola serve como defesa contra os pecados. Além disso, Sabedoria 3:1-4 expõe a crença no purgatório, um lugar que é ensinado a existir.

Rejeição e Críticas:

Os livros apócrifos são rejeitados por muitas tradições religiosas cristãs, que os consideram como não fazendo parte das Escrituras inspiradas. Além disso, eles foram alvo de críticas por sua falta de autenticidade histórica e teológica.

Muitos estudiosos argumentam que esses escritos foram compostos em um contexto específico e refletem as crenças e práticas religiosas da época, mas não devem ser considerados como tendo autoridade divina.

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