Manuscritos do Mar Morto
Entre estas descobertas, nenhuma foi mais significativa do que os renomados Manuscritos do Mar Morto. Em Israel, perto do Mar Morto, encontra-se o sítio arqueológico do século XX, descoberto entre 1947 e 1956 nas cavernas de Qumran.
Esta região, conhecida como Deserto da Judéia, revelou uma coleção de documentos antigos. Os essênios, uma seita judaica residente em Qumran desde o século II a.C. até cerca de 70 d.C., reuniram meticulosamente uma coleção de textos.
Esses textos abrangem várias partes da Bíblia Hebraica, com exceção do Livro de Ester. A coleção de manuscritos abrange não apenas o Livro de Neemias, mas também vários textos apócrifos e livros de regras específicos de diferentes seitas.
Os Manuscritos do Mar Morto, entre as versões existentes do texto bíblico hebraico, mantêm a distinção de serem os mais antigos, traçando suas origens há um milênio até a Bíblia Hebraica original utilizada pelas comunidades judaicas contemporâneas.
O pergaminho de Isaías
O pergaminho de Isaías, cuja cópia está guardada no Museu de Israel em Jerusalém, é de particular significado e merece atenção notável.
A totalidade de Isaías, que se acredita ter sido composta durante o século II a.C., está incluída nesta coleção. Além disso, há um comentário digno de nota sobre Habacuque e uma obra notável. Existe uma coleção de fragmentos provenientes de vários livros do Antigo Testamento.
Neste quadro particular, duas doutrinas emergem como dignas de nota: a Inerrância, que afirma a ausência de contradições na Bíblia, preservando a sua originalidade, e a Infalibilidade Bíblica, que sustenta que a Bíblia não contém erros quando discute assuntos de fé e prática cristã, mas não não retém esse atributo ao abordar assuntos históricos e científicos.
A Bíblia é um livro de inspiração e autoria divina, em sua totalidade, conforme versículo abaixo: “Toda escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, redarguir, corrigir e instruir na justiça” (2 Tim 3:16).