A Revolução Verde é um movimento que ocorreu na agricultura durante o século XX, impulsionado pela necessidade de aumentar a produção
A Revolução Verde é um movimento que ocorreu na agricultura durante o século XX, impulsionado pela necessidade de aumentar a produção
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A Revolução Verde é um movimento que ocorreu na agricultura durante o século XX, impulsionado pela necessidade de aumentar a produção de alimentos para acompanhar o crescimento populacional.
A Revolução Verde tratou-se de um conjunto de inovações tecnológicas que permearam o setor primário da economia (agricultura e pecuária) a fim de melhorar tais atividades.
Essas inovações caracterizaram-se por conter um conhecimento técnico avançado, com cientistas empenhados em fortalecer as produções agrícolas mundo afora.
Segundo o autor Norman Borlaug (2007), vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1970, a Revolução Verde foi baseada em três pilares: melhoramento genético de plantas, uso intensivo de fertilizantes e pesticidas e técnicas modernas de irrigação.
Borlaug acreditava que essas tecnologias poderiam ajudar a alimentar uma população mundial em rápido crescimento.
No entanto, o autor Shiva (1991) argumenta que a Revolução Verde teve consequências negativas para o meio ambiente e para as comunidades agrícolas locais.
Ela afirma que o uso intensivo de fertilizantes e pesticidas levou à poluição do solo e da água, além de ter causado problemas de saúde para os agricultores que manuseavam esses produtos químicos.
Além disso, Shiva argumenta que a Revolução Verde favoreceu as grandes empresas agroindustriais em detrimento dos pequenos agricultores locais.
O termo Revolução Verde foi cunhado por William Gown, em 1966, na cidade de Washington, Estados Unidos, durante uma conferência na capital estadunidense.
Contudo, as inovações começaram com Norman Borlaug, na década de 1930. Borlaug era agrônomo estadunidense e pesquisou a variedade de sementes de trigo que fossem resistentes a pragas e doenças.
Seus estudos foram aplicados, primeiramente e em larga escala, no México, que viu sua produção de trigo saltar sete vezes na década de 1940.
A Revolução Verde foi caracterizada pelo uso intensivo de tecnologia, como fertilizantes químicos, pesticidas e maquinários agrícolas modernos, além da seleção genética de plantas e animais para aumentar sua produtividade.
Como características da Revolução Verde, podemos citar o alto índice de tecnologia, pesquisa e estudo nas áreas do setor primário e, posteriormente, do setor secundário da economia, com o aprimoramento de máquinas pesadas para o trabalho rural.
Essas pesquisas trouxeram grandes avanços na produção agrícola, em todos os tipos de alimentos, com os fertilizantes químicos e agrotóxicos, permitindo aos agricultores (desde o pequeno até o grande latifundiário) maior controle de pragas e incremento de lavouras mais rentáveis, tornando as propriedades mais produtivas
Uso de sementes híbridas: A Revolução Verde também promoveu o uso de sementes híbridas, que são criadas por meio da combinação de duas ou mais variedades diferentes de plantas. Essas sementes são mais resistentes a doenças e pragas, além de produzirem safras maiores e mais uniformes.
As variedades de culturas de alto rendimento foram desenvolvidas principalmente para trigo, arroz e milho, que são os três cereais mais importantes do mundo em termos de produção e consumo. Essas variedades foram criadas para resistir a doenças e pragas, tolerar condições climáticas adversas e produzir mais grãos por hectare.
A introdução dessas variedades teve um impacto significativo na agricultura em todo o mundo. Aumentaram a produtividade, permitindo que os agricultores produzissem mais alimentos por hectare cultivado. Isso ajudou a alimentar uma população mundial em rápido crescimento e reduziu a dependência de importações de alimentos em muitos países.
A Revolução Verde promoveu o uso intensivo de fertilizantes químicos para aumentar a produtividade das culturas. Esses fertilizantes fornecem nutrientes essenciais às plantas, como nitrogênio, fósforo e potássio, o que ajuda as plantas a crescerem mais rapidamente e produzirem mais frutos.
Irrigação controlada: A irrigação controlada é outra prática importante da Revolução Verde. Ela envolve o uso de sistemas de irrigação modernos, como gotejamento e aspersão, para fornecer água às plantas de forma mais eficiente e precisa.
A mecanização é uma das práticas fundamentais da Revolução Verde, que foi um movimento agrícola que ocorreu na segunda metade do século XX. Essa revolução foi caracterizada pelo uso intensivo de tecnologias modernas, incluindo sementes híbridas, fertilizantes químicos e pesticidas, bem como pela adoção de técnicas de irrigação e manejo do solo.
A mecanização agrícola envolve a utilização de máquinas para realizar tarefas que antes eram feitas manualmente. Isso inclui o uso de tratores para arar o solo, semeadoras para plantar sementes, colheitadeiras para colher culturas e muitas outras máquinas especializadas.
A mecanização aumentou significativamente a eficiência e a produtividade da agricultura, permitindo que os agricultores produzam mais alimentos com menos mão de obra.
Com as mudanças promovidas pela Revolução Verde, graças à tecnologia e às pesquisas científicas, nas últimas décadas do século XX, foi constatado o aumento considerável do número de alimentos, e alguns países passaram a ser protagonistas nesse campo econômico, com Brasil e México (este o pioneiro nas inovações agrícolas ainda na década de 1940).
Todavia, essas inovações são caras e relacionadas com elementos químicos perigosos à natureza, ao solo, aos alimentos e aos seres humanos consumidores desses alimentos. Nas áreas plantadas, houve a retirada da vegetação natural para expandir-se a produção agrícola, o que acentua problemas ambientais, como: processos erosivos; assoreamento de rios; contaminação do solo por parte do uso excessivo de agrotóxicos; perda da biodiversidade natural, entre outros processos negativos para com a natureza.
Há, também, o problema social, como a acentuação do êxodo urbano por parte da população mais carente e o endividamento de produtores rurais para a compra dos insumos químicos, gerando-se concentração de renda e terra.
A ideia inicial da Revolução Verde era erradicar a fome do planeta nas décadas posteriores à sua implantação, mas isso não ocorreu, como sabemos. Ao contrário, cada vez mais pessoas passam fome mundo afora.
A revolução beneficiou as grandes empresas detentoras das patentes químicas dos OGMs e agrotóxicos, responsáveis pela produção e distribuição desses materiais. Essas empresas aumentaram suas riquezas e são fundamentais na cadeia agrícola mundial, o que não significa algo positivo
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