O termo “Bíblia” foi atribuído às Sagradas Escrituras pela primeira vez no século IV por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla e pregador da Palavra de Deus
O termo “Bíblia” foi atribuído às Sagradas Escrituras pela primeira vez no século IV por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla e pregador da Palavra de Deus
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A palavra “Bíblia” tem origem grega, derivada de “βίβλια”, o plural de “βίβλιον” que significa rolo ou livro. Esse termo tem uma conexão interessante com a antiga cidade Fenícia de Bíblos, conhecida por sua comercialização e exportação de papiros, material utilizado para a escrita pelos antigos egípcios, gregos e romanos devido à sua disponibilidade e durabilidade.
O nome da cidade, “Bíblos”, deu origem à palavra grega “biblos”, que significava papiro. Com o tempo, essa expressão passou a se referir ao conjunto de livros inspirados por Deus que compõem a Bíblia.
Historicamente, o termo “Bíblia” foi atribuído às Sagradas Escrituras pela primeira vez no século IV por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla e pregador da Palavra de Deus. A Bíblia faz referência a si própria de várias maneiras, como “Escrituras”, “Sagradas Escrituras”, “Livro do Senhor”, “A Palavra de Deus” e “Os Oráculos de Deus”.
Esses termos destacam a importância e a sacralidade dos textos contidos na Bíblia, reconhecidos como revelações divinas e guias espirituais para milhões de pessoas em todo o mundo.
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ToggleA escrita da Bíblia envolveu uma variedade de materiais ao longo da história, desde tábuas de pedra até dispositivos eletrônicos modernos, como celulares e tablets. No Egito antigo, as inscrições em tábuas de pedra eram comuns, e exemplos notáveis incluem o Código de Hamurabi e os Dez Mandamentos.
O papiro, uma forma primitiva de papel feita de uma planta do Rio Nilo, era amplamente utilizado para a escrita e evoluiu para rolos de papiro. Sua utilização remonta ao século XI a.C., e evidências arqueológicas, como os papiros encontrados nas cavernas de Qumram, datam do século II a.C.
Esses materiais refletem a diversidade de técnicas e materiais empregados na preservação dos textos sagrados ao longo dos séculos.
Além do papiro, outro material significativo na escrita da Bíblia foi o pergaminho, feito de couro curtido de animais como cabras e ovelhas. Esses pergaminhos eram costurados e podiam chegar a medir até vinte metros de comprimento, sendo utilizados principalmente para escrever o Antigo Testamento.
No entanto, a partir do segundo século d.C., o pergaminho em forma de rolo começou a ser substituído pelo códice, que consistia em folhas dobradas e costuradas. Os cristãos desse período adotaram o códice como o principal formato para registrar os textos da Bíblia.
É interessante observar que, embora as Escrituras tenham sido formalmente registradas em períodos posteriores da história, os israelitas preservavam a história e os ensinamentos de seu povo por meio de uma tradição oral.
Esta prática de transmitir a mensagem oralmente desempenhou um papel fundamental na preservação e disseminação dos relatos bíblicos antes do advento da escrita formal.
A Bíblia é um livro que abrange uma extensa e rica variedade de períodos históricos e locais geográficos. Escrita ao longo de aproximadamente 1600 anos, o Antigo Testamento foi redigido entre os anos de 1500 e 450 a.C., enquanto o Novo Testamento foi escrito entre 45 e 90 d.C.
Um aspecto notável da Bíblia é a diversidade dos autores que contribuíram para ela. Ao todo, 40 escritores, provenientes de diferentes origens sociais e profissões, foram inspirados por Deus para registrar seus escritos. Entre eles, havia reis, príncipes, poetas, profetas, pescadores e até mesmo boiadeiros. Apesar das diferenças de formação e experiência, a Bíblia é notavelmente coesa e livre de contradições, refletindo a inspiração divina que a orientou.
A transmissão da mensagem bíblica ao longo das gerações e em várias línguas e lugares contribui para a sua extraordinária unidade. Os textos foram copiados e preservados por diferentes culturas e povos, mantendo-se fiéis aos originais ao longo do tempo.
Do ponto de vista histórico, a Bíblia oferece uma perspectiva abrangente, desde os primórdios registrados no livro de Gênesis, que antecedem até mesmo a figura de Abraão, até uma visão detalhada da expansão do cristianismo nos primeiros séculos da era cristã, culminando no livro do Apocalipse.
Quanto à geografia, os relatos bíblicos abrangem uma vasta extensão, desde a Espanha até o Irã, e da região sul da península Arábica e leste da África até Filipos, no norte da Grécia.
No entanto, é nos territórios de Israel e Cisjordânia que a narrativa bíblica encontra seu foco principal, revelando a profunda conexão entre a história e a fé nesses locais sagrados.
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