O objetivo deste capítulo é analisar os principais aspectos que caracterizam a base agrícola do distrito, visando identificar possíveis cenários de intervenção para fortalecer o setor no contexto do desenvolvimento local
O objetivo deste capítulo é analisar os principais aspectos que caracterizam a base agrícola do distrito, visando identificar possíveis cenários de intervenção para fortalecer o setor no contexto do desenvolvimento local
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O objetivo deste capítulo é analisar os principais aspectos que caracterizam a base agrícola do distrito, visando identificar possíveis cenários de intervenção para fortalecer o setor no contexto do desenvolvimento local. Apesar das limitações dos dados utilizados na análise, este capítulo destaca os pontos fortes que tornam a agricultura um importante motor de desenvolvimento econômico e social no distrito.
Destacam-se, entre outros aspectos, o fato de a agricultura ser a atividade predominante em quase todo o distrito, fazer parte dos hábitos e tradições da população, ser praticada pela maioria das famílias locais, ser a principal fonte de emprego e renda da população, e contar com condições naturais favoráveis para sua prática.
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ToggleNão se têm registado conflitos pela posse da terra significativos neste distrito. O distrito possui cerca de 30 mil explorações agrícolas com uma área média é de 2.5 hectares. Com um grau de exploração familiar dominante, 45% das explorações do distrito têm menos de 1 hectare, apesar de ocuparem somente 15% da área cultivada.
Este padrão desigual da distribuição das áreas fica evidente se referirmos que 40% da área cultivada pertence a somente 9% das explorações do distrito.
Na sua maioria os terrenos não estão titulados e, quando explorados em regime familiar, têm como responsável, em quase 70% dos casos, o homem da família.
Dada a composição alargada da maioria dos agregados moçambicanos, a estrutura de exploração agrícola do distrito reflete a base da economia familiar, constatando-se que 85% das explorações são cultivadas por 3 ou mais membros do agregado familiar.
Estas explorações estão divididas em cerca de 70 mil parcelas, metade com menos de meio hectare e exploradas em 55% dos casos por mulheres. De realçar que 30% do total de agricultores são crianças menores de 10 anos de idade, de ambos os sexos
PUBLICIDADEA maioria da terra é explorada em regime de consociação de culturas alimentares, nomeadamente o milho, mandioca, feijão-nhemba, amendoim, batata-doce e arroz.
Para além das culturas alimentares e de rendimento, o distrito tem um apreciável número de fruteiras, palmares e cajueiros.
No distrito existem cerca de 20 mil criadores de pecuária e 34 mil de avicultura, a maior parte em regime familiar.
Os dados disponíveis apontam para uma estrutura de comercialização da produção que varia de 5% nos bovinos a 10% nos bicos constituindo, para além do seu valor alimentar, uma fonte importante de rendimento familiar.
Constitui igualmente fonte importante de rendimento da população do distrito. Deriva, essencialmente, da venda de madeira, lenha, caniço e carvão, bem como da atividade pesqueira e artesanal, efetuado num conjunto de centenas de explorações económicas.
PUBLICIDADEREFERÊNCIAS
Ministério de administração Estatal. (2005). Perfil do distrito de Zavala Província de Inhambane. Series perfis distritais de Moçambique.
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