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USO DE CELULARES NA LECCIONAÇÃO DE AULAS DE HISTÓRIA

As TIC foram introduzidas no meio educacional objetivando a informatização das atividades administrativas, buscando agilizar atividades de controle e gestão técnica…

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As TIC foram introduzidas no meio educacional objetivando a informatização das atividades administrativas, buscando agilizar atividades de controle e gestão técnica, notadamente no que se refere à oferta e demanda de vagas e aspectos da vida escolar dos alunos

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I. Introdução

O uso das tecnologias ao longo dos anos se tornou mais frequente nos espaços, seja em casa, na rua, escola ou trabalho. Em virtude disso, os meios tecnológicos estão intensamente interligados com a realidade contemporânea. Se no passado havia somente o recurso matemático “rustico” ao auxilio humano, hoje podemos contar com inúmeras formas para resolver as problemáticas do dia a dia, e mais que isso, contar com novas possibilidades nos diversos segmentos sociais.

Hoje em dia, os alunos estão equipados com tecnologia de ponta que pode facilitar a pesquisa dentro e fora da sala de aula.  Com a internet, uma riqueza de recursos está disponível na ponta dos dedos, desde sites a blogs e canais de vídeo como o YouTube, todos os quais oferecem informações direcionadas sobre eventos históricos.

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1.1. Definição do problema

A maioria de docentes tem reclamado, dizendo que o avanço tecnológico não só facilita a vida humana em termos de mecanização de tarefas que antes necessitavam de muito esforço ou muita mão-de-obra, mas também levantou um grande problema de desinteresse e distração nos alunos em termos de aprendizagem. Em contrapartida, tecnologias (como celulares) facilitam nos trabalhos investigativos possibilitando acesso de variadas bibliotecas virtuais. Daí surge a seguinte pergunta que constituirá o foco para esta pesquisa:

  • Como os celulares podem ser usados na lecionação das aulas de história para melhorar o desempenho pedagógico dos alunos?

1.2. Justificação

A justificativa para este estudo reside em sua representação de novidade.  Com a recente incorporação de telefones celulares nas escolas públicas de Moçambique, há um enorme potencial para uma revolução tecnológica no processo de ensino-aprendizagem.  Segundo ALMEIDA, o uso das TIC permitirá que professores e alunos se comuniquem, troquem experiências, resolvam problemas, criem e divulguem conteúdos valiosos.

E também é apoiada pela situação real dos professores como os principais impulsionadores da educação e responsáveis ​​por promover a aptidão e o entusiasmo pela tecnologia entre seus alunos.  Eles desempenham um papel crucial na integração de práticas baseadas em tecnologia, fornecendo treinamento e orientação para o uso eficaz de dispositivos.

1.3. Objetivos

1.3.1.     Objetivo Geral

  • Compreender como os celulares podem ser usados nas aulas de história.

1.3.2.     Objetivos específicos

  • Explicar como os professores estão utilizando celulares em aulas de história;
  • Buscar novos meios de incorporação dos celulares nas aulas de história.
  • Analisar como os celulares permitiriam melhorar os índices de assiduidade e de interesse nas aulas de história.

1.4. Hipóteses

  • O uso de celulares nas aulas de história dinamiza o processo de leccionação, melhorando assim os índices de interesse pelos conhecimentos históricos.
  • O uso de celulares nas aulas de história facilita a investigação posicionando, assim, o aluno como centro de aprendizagem;
  • O uso de celulares nas aulas de história reduz o índice de exposição e incentiva aulas de elaboração conjunta por meio de debate.
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II. USO DE CELULARES NA LECCIONAÇÃO DE AULAS DE HISTÓRIA

Através das tecnologias de informação e comunicação disponíveis, sejam impressas, como é o caso de jornais, livros e revistas, audíveis, como os programas de rádio ou visuais, como no caso da televisão, computadores e outros aparatos eletrônicos mais modernos, o homem dispõe de inúmeras possibilidades em termos de apropriação de conhecimento, buscando o melhor para si e podendo, paralelamente, compartilhar os saberes adquiridos com seus semelhantes.

 Inicialmente, como afirma ALMEIDA (2009):

As TIC foram introduzidas no meio educacional objetivando a informatização das atividades administrativas, buscando agilizar atividades de controle e gestão técnica, notadamente no que se refere à oferta e demanda de vagas e aspectos da vida escolar dos alunos. Numa etapa posterior as tecnologias passaram a se inserir nas atividades de ensino-aprendizagem, como atividades adicionais, sem uma integração real (aulas de informática, projetos extra-classe com apoio de laboratorista, etc).

Percebeu-se com o passar do tempo que o uso das TIC na escola poderia significar uma expansão do acesso à informação atualizada, promovendo e viabilizando o surgimento de comunidades colaborativas e de comunicação, capazes de ultrapassar os limites de materiais tradicionais de instrução, estabelecendo novas relações com o saber, rompendo os muros da escola, articulando-a com outros ambientes produtores de conhecimento, podendo resultar em novos direcionamentos em seu próprio interior

Nesse sentido, Saviani (2003, p. 75), afirma que “a escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metódico, científico. Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a essa finalidade”. Essas transformações sociais exigem mudanças na educação, que por sua vez requer mudanças na postura dos educadores.

No que concerne às inovações tecnológicas nota-se que “apesar do crescente aumento da informação e dos meios de difundi-la e administrá-la18, ocorre paralelamente um aumento da distância entre os que sabem articulá-las, pensá-las e refleti-las” (SCHMIDT, 2015, p. 63).

Diante do desconhecimento e da dificuldade de alguns educadores em aceitar o uso das TICs, a autora alerta que “quando acolhidas pelos educadores, tais inovações tecnológicas têm normalmente sido usadas como técnicas de ensino, estratégias para preencher ausências de professores ou como recursos para tornar as aulas menos enfadonhas” (IBIDEM, 2015, p. 64)

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III.   Metodologias de pesquisa

A pesquisa enfoca a dinâmica social e emprega uma abordagem qualitativa.  Esse método obedece a alguns princípios delineados por Gerhardt e Silveira (2009), como objetivar o fenômeno, hierarquizar as ações de descrição, compreensão e explicação e garantir precisão nas relações entre os aspectos globais e locais. 

A pesquisa qualitativa também reconhece as diferenças entre os mundos social e natural, respeita a natureza interativa dos objetivos do pesquisador, orientações teóricas e dados empíricos e busca resultados confiáveis.  Ao contrário do pressuposto que defende um único modelo de pesquisa para todas as ciências, a pesquisa qualitativa está aberta a múltiplos modelos. 

Em termos de natureza, a pesquisa visa encontrar maneiras práticas de usar smartphones para pedagogia no ensino de História em sala de aula.

Quanto aos objetivos tem caráter exploratório, conduzidos por questionários semiestruturados e pesquisa bibliográfica abrangente.  Ficou evidente que uma simples pesquisa bibliográfica não seria suficiente para entender o problema em questão, qual seja, o papel do professor de História nas TICs, especificamente celulares, dentro da sala de aula.  Para complementar a metodologia de pesquisa, uma amostragem de questionários semiestruturados será aplicada aos professores de História com diferentes níveis de experiência em escolas públicas e privadas.

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IV. Bibliografia

  • GUIA PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: FORMATO APA. 2019. Disponível em https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/guia-trabalhos-academicos-apa.pdf
  • MERCADO, Luiz Leopoldo. Formação continuada de professores e novas tecnologias. Maceió: EDUFAL, 1999.
  • MASETTO, Marcos Tarciso, BEHRENS, Marilda A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 8. ed. Campinas: Papirus, 2004.
  • ALMEIDA, Maria E. B. Inclusão Digital do Professor : formação e prática pedagógica. São Paulo: Articulação, 2004.

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