A antropologia como ciência é o estudo da humanidade em sua totalidade, abrangendo aspetos biológicos, sociais, culturais e históricos
A antropologia como ciência é o estudo da humanidade em sua totalidade, abrangendo aspetos biológicos, sociais, culturais e históricos
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A antropologia como ciência é o estudo da humanidade em sua totalidade, abrangendo aspetos biológicos, sociais, culturais e históricos. Ao longo do tempo, a antropologia passou por um processo de evolução e transformação para se estabelecer como disciplina científica.
Os marcos do surgimento da antropologia remontam ao século XIX, quando a disciplina começou a se desenvolver como um campo de estudo independente, separando-se de outras áreas do conhecimento, como a filosofia e a história.
A antropologia emergiu da necessidade de compreender e explicar as diferenças culturais e biológicas entre os seres humanos, bem como as origens e evolução da humanidade.
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ToggleDe acordo com Gusmão (2008), a antropologia, como ciência moderna, utiliza seu arcabouço teórico construído no passado para analisar e compreender os impactantes movimentos gerados pela globalização na atualidade.
Esses movimentos incluem tanto a tendência de homogeneização da ordem social global quanto a reivindicação das singularidades, apontando para a diversidade e unidade da humanidade.
No entanto, essa tradição enfrenta controvérsias atualmente, uma vez que os eventos decorrentes da intensa transformação da realidade parecem desafiar seus princípios explicativos.
Dentro desse contexto de tensão, Gusmão (2008) argumenta que a trajetória da antropologia tem oscilado entre avaliar as diferenças sociais, étnicas e outras, visando oferecer alternativas de intervenção na realidade social sem negar essas diferenças, e reconhecer que a tradição antropológica pode não ser suficiente para lidar com o contexto político das diferenças, sugerindo que ela pode estar ultrapassada em seus propósitos.
Diante dos questionamentos que afetam as ciências humanas em geral, especialmente a antropologia, desde a segunda metade do século XX, surgem novas perspetivas teóricas, destacando-se os estudos culturais, que se enquadram nas correntes denominadas pós-modernas e buscam redefinir os paradigmas de análise cultural.
Jordão (2004) e Gusmão (2008) concordam que a análise das interações entre antropologia, estudos culturais e educação representa um desafio teórico da modernidade e uma necessidade diante dos princípios e práticas que permeiam a conexão entre o campo científico e o processo educativo na sociedade contemporânea.
Nesse contexto, busca-se promover um diálogo inter e transdisciplinar para resgatar o pensamento crítico da modernidade, compreender as dinâmicas da vida social e revitalizar a concepção de cultura como uma questão política fundamental (Gusmão, 2008).
Além disso, Gusmão (2008) avança a ideia de que a análise da posição variável da antropologia, tanto como disciplina no passado quanto no presente, levanta questões sobre a dimensão política inerente a qualquer ciência, presente na história e prática dessa disciplina surgida nos séculos XIX e XX.
Especializada na descrição e classificação de grupos sociais frequentemente considerados primitivos, atrasados, marginais, tribais, subdesenvolvidos ou pré-modernos em relação aos antropólogos, definidos pela civilização, ciência e técnica, a antropologia, como ciência, defendia a preservação, proteção, transformação e repressão como alvos de políticas direcionadas aos “outros”.
Essa participação dos antropólogos na elaboração e implementação de políticas, posteriormente reconhecida como uma ciência da prática ou de serviço no início do século XX, levanta questões sobre as relações entre ciência e prática, tema ainda em constante debate no meio científico e social.
Essa prática científica específica, posteriormente sujeita a considerações morais e políticas, se enquadra em um campo particular da antropologia – a chamada antropologia “da” educação (Gusmão, 2008).
A ideia de Gusmão (2008) sobre a dimensão da análise e lugar da antropologia é que, como campo disciplinar no passado e no presente, ela questiona a dimensão política.
A antropologia como ciência pregava a preservação, proteção, transformação e repressão como objeto de políticas direcionadas ao “mundo do outro”.
Gusmão (2008) destaca a necessidade diante dos princípios e práticas presentes na articulação entre o campo científico e o processo educativo na sociedade moderna, ressaltando a importância do diálogo interdisciplinar.
Na divisão de trabalho entre as ciências sociais, a antropologia se especializou na descrição e classificação de grupos sociais frequentemente considerados primitivos, atrasados, marginais, tribais e subdesenvolvidos.
A antropologia foi considerada como ciência a partir do século XIX.
Os desafios teóricos da modernidade incluem a necessidade de compreender e lidar com a globalização, as mudanças sociais intensas e a diversidade cultural.
A alteridade refere-se à qualidade ou estado de ser outro ou diferente, especialmente em relação à identidade cultural, social ou étnica.
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