Este artigo visa Identificar a neutralidade nas ciências sociais e Explorar as diversas fontes de conhecimento disponíveis, no decurso da Formação e Evolução das Ciências Sociais.
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As ciências sociais desempenham um papel fundamental na vida humana, sendo o ser humano o único animal pensante capaz de desenvolver o pensamento científico para criar uma visão crítica e reflexiva da sociedade.
Este artigo visa Identificar a neutralidade nas ciências sociais e Explorar as diversas fontes de conhecimento disponíveis, no decurso da Formação e Evolução das Ciências Sociais.
Batalha (2004) enfatiza que a prática científica não é neutra nem desinteressada, mas está inserida na história e nos conflitos humanos. Ele destaca que o objetivo das ciências sociais é reconhecer o conhecimento como uma característica inerente ao ser humano, identificar as particularidades do senso comum e distinguir o conhecimento científico desse senso comum. Isso é fundamental para a construção de uma visão crítica e reflexiva da sociedade.
Gusmão (2008) e Marconi (2006) ressaltam que o ser humano, como único animal pensante, reflete sobre o mundo em que vive, formulando explicações sobre a realidade e os fenômenos ao seu redor. Através do pensamento, o homem adquire conhecimento, expressando-o por meio da linguagem.
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ToggleExistem diversas formas pelas quais o ser humano busca conhecimento, incluindo o mito, o conhecimento religioso, o conhecimento filosófico e o senso comum.
Cada uma dessas formas oferece uma perspectiva única e contribui para a compreensão da realidade e da existência humana.
É importante distinguir entre essas diferentes fontes de conhecimento para uma análise crítica e abrangente da sociedade e do mundo que nos cerca.
O mito é uma narrativa que encapsula diversas ideias e mensagens cifradas, sendo de difícil compreensão para aqueles que não estão imersos na cultura em que o mito se origina.
Não sendo objetiva nem temporal, o mito aborda as origens em tempos fabulosos, sem referência a um contexto histórico específico. Os mitos dão forma tangível e explícita a uma realidade que é intuitivamente percebida pelas pessoas.
Além disso, os mitos têm a capacidade de transmitir conhecimento de geração em geração, abordando temas como a origem do mundo, processos de cura, interpretações de fenômenos naturais e aspectos da sociedade e das relações humanas, por meio de narrativas mitológicas conhecidas, como o mito de Cupido, que explora o enamoramento.
O conhecimento religioso surge da distinção entre o sagrado e o profano, com as religiões apresentando geralmente narrativas sobrenaturais sobre o mundo.
Para aderir a uma religião, é essencial acreditar e ter fé nessa narrativa. Além disso, a fé na capacidade dessa narrativa sobrenatural de oferecer salvação e orientar sobre rituais, sacramentos e orações é fundamental dentro da crença religiosa.
O conhecimento filosófico, em sua essência, representa a busca pela sabedoria e pelo conhecimento. Segundo a filósofa Lizie Cristine da Cunha, o saber filosófico se dedica a compreender a realidade, os desafios mais amplos da humanidade e sua posição no universo.
A Filosofia questiona o próprio conhecimento, transformando-o em questões problemáticas, sendo predominantemente especulativa, pois suas conclusões não se baseiam em evidências materiais concretas.
Embora a perspectiva filosófica não forneça respostas definitivas para muitas questões mentais, ela se traduz em ideologia e influencia diretamente a vida prática e intelectual do ser humano, orientando suas atividades diárias.
O senso comum é a atribuição coletiva de significado às experiências vividas, uma vez que as coisas em si mesmas não possuem sentido intrínseco, sendo este conferido pelos seres humanos.
Para se guiar no mundo, as pessoas assumem como certas e seguras diversas situações, fatos e relações entre elementos. Dessa forma, são estabelecidos sistemas de interpretação sobre as vivências, ou seja, sistemas de conhecimento.
É importante notar que o senso comum nem sempre reflete a realidade, podendo ocasionalmente adotar e propagar conceitos equivocados dentro de uma comunidade.
Peirano (1996), ao mencionar as ideias de David Hume (1711-1776) sobre causalidade, destaca a importância de analisar com cautela as relações de causa e efeito entre os eventos vivenciados. Ele adverte que a simples sequência temporal de eventos não implica necessariamente uma conexão de causa e efeito entre eles.
Um exemplo ilustrativo é o caso do fumante que, por respeito às normas sociais, evita fumar em locais públicos, como um ônibus. Ele geralmente espera pelo ônibus sem acender um cigarro, presumindo que o veículo logo chegará, adiando assim o prazer de fumar para depois da viagem.
Assis (2008) contribui para essa discussão ao mencionar que se o ônibus atrasa, a ansiedade causada pela falta de nicotina pode levá-lo a acender um cigarro. Com o ônibus possivelmente se aproximando após um tempo de espera, o fumante pode erroneamente associar o ato de acender o cigarro à chegada do ônibus.
Essa experiência cotidiana ilustra como a percepção de causalidade pode ser influenciada pelo senso comum, levando a crenças equivocadas. Observações simples como essa destacam a diferença fundamental entre o pensamento do senso comum e o da ciência, contribuindo para uma melhor compreensão das relações de causa e efeito na vida cotidiana.
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