As características de um bom plano de aula

Ao elaborar um plano de aula é importante estar atento às reais necessidades, interesses e possibilidades dos alunos…

As características de um bom plano de aula

Do nosso ponto de vista ao elaborar um plano de aula é importante estar atento às reais necessidades, interesses e possibilidades dos alunos, podendo sofrer alterações adequando-os às características reais dos alunos. Na mesma linha de ideia, o professor pode refletir sobre seus objectivos, metodologias, conteúdos e avaliação relacionados com sua disciplina.

Na perspetiva de Altet (2000: 115), o acompanhamento ou atenção ao este plano de aulas no decorrer das mesmas contribui para o seu aperfeiçoamento constante permitindo um melhor

resultado e consequentemente um ensino/aprendizado mais efetivos. Além disso, não basta ao professor ter conhecimentos sobre seu trabalho, é imprescindível que saiba executa-lo.

Cortesão frisa que (1994:94), um bom plano, que revelará, portanto, coerência, adequação, flexibilidade, continuidade, precisão, clareza e riqueza; um plano para elaboração do qual não há receitas, mas que todos vamos ser capazes de construir deve ter:

  • A coerência: se está integrado no plano curricular geral, de molde a que a sua concretização contribua para a consecução das metas propostas nesse currículo. A coerência de um plano existe se nele se revela uma adequada relação entre objectivos, conteúdos e estratégias propostas;
  • Sequencia: deve existir uma linha contínua que integre gradualmente as distintas actividades desde a primeira até a última de modo que nada fique jogado ao acaso.
  • Adequação: se esta alicerçado no conhecimento da realidade cognitiva, afectiva e sóciocultural dos alunos, no contexto escola/ comunidade, tendo em conta os recursos e limitações existentes, e ainda no comunidade, tendo em conta os recursos e limitações existentes, e ainda no conhecimento das características do próprio professor como seu executante; 
  • Flexibilidade: se permite, de acordo com as necessidades e interesses do momento, fazer reajustamentos e mesmo alterações de fundo nos elementos previstos;Continuidade: se estabelece uma sequência que” amarra”as várias propostas de modo a seguir um percurso lógico;Precisão e clareza: se contém indicações claras de modo a não apresentar propostas ambíguas;
  • Riqueza: se oferece uma gama variada e fecunda de propostas.

Instrumentos que facilitam a planificação docente

A este respeito Zabalza (2000:49), leva em consideração que a planificação se realiza através de mediadores da planificação. Ou seja, a escola e os seus intervenientes não abordam a partir dos seus conhecimentos teóricos, nem improvisam, a tarefa de esboçar o ensino, fazendo-o sim através de tipos diversos de matérias didáticos que oferecem, desde logo, esboços de

programação. Isto é, não se confrontam diretamente com o programa, nem partem diretamente dos seus postulados, mas sim através de mediadores que atuam como guias.

De entre os mediadores mais frequentes podemos assinalar:

  • Livros de texto;
  • Materiais comerciais;
  • Guias curriculares;
  • Revistas;
  • Experiências (casos ouvidos a outros lidos).

É de frisar que estes mediadores constituem pontos de partida para qualquer planificação docente do processo ensino/aprendizagem. A presença destes é indispensável e cabe ao professor tirar delas o máximo partido no sentido de planificarem as suas aulas cada vez mais ricas e motivadoras para os seus alunos reorientando.

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