O manual escolar assume funções ao nível do aluno, direcionadas para as aprendizagens escolares, como é o caso da transmissão de conhecimentos
O manual escolar assume funções ao nível do aluno, direcionadas para as aprendizagens escolares, como é o caso da transmissão de conhecimentos
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ToggleOs manuais escolares desempenham um papel fundamental no ensino. Todos têm plena consciência que a base dos materiais escolares incide sobretudo nos manuais escolares, o que, em alguns casos, são os causadores por se dar maior ou menor relevância a um determinado assunto nas aulas, assim como influencia a participação dos alunos na aquisição de conhecimentos, os quais lhes permitem o verdadeiro conhecimento da realidade (Morgado, 2004).
O manual escolar assume funções ao nível do aluno, direcionadas para as aprendizagens escolares, como é o caso da transmissão de conhecimentos, desenvolvimento de capacidades e competências de aprendizagens destinadas ao aluno. Podemos, também, destacar as funções de carácter profissional, que dizem respeito à vida quotidiana e ao futuro dos alunos como cidadãos, onde se podem enquadrar as funções de avaliações das aquisições social e cultural (Santo, in Rego et al., 2010).
O papel do manual escolar é interpretado tendo em conta a sua ação pedagógica, nível informativo, de estruturação e organização quanto à sua estruturação de aprendizagem encaminhada ao aluno. Para Rego et al. (2010), os manuais escolares têm assumido um papel importante e ao mesmo tempo polémico.
O manual escolar é o único livro que, inserido numa sociedade com acesso a uma educação de qualidade para todos, se encontra disponível a todos sem excepção, independentemente do seu estatuto social e cultural, socioeconómico, ou do local onde vive. Logo, este aspecto fundamenta a preocupação existente numa igualdade de direitos no que respeita à educação.
Por outra perspectiva, alguns manuais escolares obedecem a valores e atitudes defendidos por determinadas classes sociais dominantes, ao passo que as sociedades mais desfavorecidas são encaradas como algo que não deve fazer parte da realidade social, a qual não pode ser transformada (Morgado, 2004).
Como tal, existem manuais escolares que são elaborados correspondendo a uma base etnocêntrica, constituindo numa visão e análise muito limitada, chegando mesmo a omitir a realidade de outras sociedades e culturas diferentes, contribuindo para a existência de estereótipos a determinadas sociedades (Idem, 2004).
Perante Choppin (in Farinha, 2007), a complexidade do manual escolar permite um certo número de interpretações distintas, tendo em conta as suas funções:
“Sendo os manuais escolares um repositório dos conteúdos legitimados na escola e para a escola, são, em simultâneo, uma tecnologia para transmissão daqueles, integrando aspectos relativos à sequência e ao ritmo da sua transmissão, através, por exemplo, das actividades que propõem e dos modos de avaliar as aquisições realizadas; neste sentido, desempenham importantes funções pedagógicas.
Olhados por este ângulo, eles podem permitir aceder ao conhecimento da “ideologia pedagógica” subjacente, do modo como é entendido o processo de “transmissão” e “aquisição” que tem lugar na sala de aula e do “papel” que nele é reservado aos alunos e aos professores.” (Castro, in Morgado: 2004, pag. 44)
De igual modo, José Correia e Manuel Matos (in Morgado, 2004), realçam a importância dos manuais escolares na regulação da acção pedagógica de muitos docentes:
“Para além de gozar de um forte protagonismo na determinação do currículo vivenciado pelos alunos, o manual escolar (…) desempenha um papel indispensável na redução simbólica da heterogeneidade da acção pedagógica desenvolvida pelos professores de cada um dos grupos disciplinares de uma mesma escola. Independentemente de ter sido objecto de uma escola concertada, o manual adotado constitui, eventualmente, o único referencial comum aos docentes de cada um dos grupos, o único referencial comum aos docentes de cada um dos grupos disciplinares.”
“Amados, por uns, e criticados, por outros, (…) continuam a desempenhar um papel insubstituível na educação. Com efeito, além de um meio didáctico de extrema utilidade – para alunos, professores e, por que não, para as próprias famílias/encarregadas de educação -, eles veiculam valores e princípios, ideologias e perspectivas, ao mesmo tempo que ajudam a fixar e a modular memórias, inclusive a própria história e mesmo a(s) identidades(s).” (Mendes, in Morgado: 2004, p. 37)
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