A educação não é imune. O estatuto da globalização é o de frequentemente ou surgir como uma resposta para todas as questões
A educação não é imune. O estatuto da globalização é o de frequentemente ou surgir como uma resposta para todas as questões
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ToggleEntre os investigadores tem havido especulações, dúvidas, medos, saliência e celebração em volta da “globalização” e das suas consequências. A educação não é imune. O estatuto da globalização é o de frequentemente ou surgir como uma resposta para todas as questões ou como um inevitável destino (Dale, 2004).
A “globalização” é frequentemente considerada como representando um progresso no sentido da homogeneidade cultural, como um conjunto de forças que pode resultar em algo parecido com uma política mundial, e como reflectindo o crescimento irresistível da tecnologia da informação.
A globalização, na medida em que pode afectar as políticas e as práticas educativas nacionais, implica a apreciação da natureza e da força do efeito extranacional.
a) especificar a natureza da globalização,
b) indicar claramente o que é que se quer dizer com “educação”;
(c) especificar como é que a globalização afecta a educação, quer directa, ou indirectamente, especificando outras mudanças que possa trazer.
Para examinar a relação entre globalização e educação, há que contrastar duas abordagens, uma designada “Cultura Educacional Mundial Comum” e outra referida como “Agenda Globalmente Estruturada para a Educação”.
Cultura Educacional Mundial Comum (CEMC): conota uma sociedade, ou política, internacional constituída por Estados-nação individuais autónomos. Os proponentes desta perspectiva defendem que o desenvolvimento dos sistemas educativos nacionais e as categorias curriculares se explicam através de modelos universais de educação, de estado e de sociedade, mais do que através de factores nacionais distintivos.
Agenda Globalmente Estruturada para a Educação (AGE): implica especialmente forças económicas operando supra e transnacionalmente para romper, ou ultrapassar, as fronteiras nacionais, enquanto reconstroem as relações entre as nações. Baseia-se em trabalhos recentes sobre economia política internacional que encaram a mudança de natureza da economia capitalista mundial como a força directora da globalização e procuram estabelecer os seus efeitos, ainda que intensamente mediados pelo local, sobre os sistemas educativos.
A comparação pode começar, com toda a utilidade, com as próprias designações. Tanto “Mundial” como “Global” implicam um foco extranacional. A principal diferença relevante entre elas é que a primeira conota uma sociedade, ou política, internacional constituída por estados-nação individuais autónomos; o que se pressupõe é essencialmente uma comunidade internacional. “Global”, pelo contrário, implica especialmente forças económicas operando supra e transnacionalmente para romper,
ou ultrapassar, as fronteiras nacionais, ao mesmo tempo que reconstroem as relações entre as nações. “Agenda Estruturada” contrasta com “Cultura”; esta implica a partilha – e o ser igualmente acessível – de um conjunto de recursos a um alto nível de generalidade; aquela, um conjunto sistemático de perguntas incontornáveis para os estados-nação, enquadradas pela relação destes com a globalização.
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