Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Noção de Política Educativa

Compartilhar

Índice:

PUBLICIDADE

Noção de Política Educativa

Para D’Hainat (1980), citado por Pacheco (2001:51), uma política educativa não nasce do nada, ela inscreve-se no quadro mais largo de uma filosofia de educação e é o resultado de múltiplas influências em interacções, provenientes dos sistemas sociais que agem sobre o sistema educativo e que eles mesmos estão sob a influência do contexto filosófico, ético e religioso, do contexto histórico do quadro geográfico e físico, assim como do contexto sociocultural onde se situa o sistema educativo considerado.

A política educativa corresponde ao conjunto de decisões oriundas do sistema político, englobando as intenções e estratégias pelos critérios ideológicos e pelas necessidades reconhecidas como socialmente válidas.

São as seguintes, algumas das bases (fundamentos) de uma justificação curricular, nomeadamente: a sociedade, a ideologia e o indivíduo (aluno)

PUBLICIDADE

Sociedade

Quando se tenta justificar a escolha dos alvos da educação, a primazia deve ir para a análise das exigências da sociedade. “a educação formalizada é filha de uma sociedade antes de se vir a transformar num agente de transformação da sociedade mãe”.

Não é fácil estabelecer o que a sociedade exige da educação, e vice-versa, essencialmente numa sociedade tecnológica em constante mutação, em que a repercussão da técnica e da ciência impõem novos desafios à educação.

A função social da escola (proposta pelo currículo) é descrita por Ribeiro (1990) como sendo de fornecer aos membros da comunidade social as aptidões, atitudes e conhecimentos, para que funcione de modo competente nos seus papéis sociais.

O sistema educativo é um subsistema do sistema social. Nesta relação sistémica, o currículo perspectiva-se como um instrumento socialmente válido, visto que a escola e a sociedade estão intrinsecamente interligadas. Assim, não pode nem deve haver uma escola que não é da sociedade.

Contudo, a relação escola/sociedade impõe uma outra leitura: a da legitimação das desigualdades sociais ou a da sua correcção e atenuação. Os alunos trazem atitudes e valores assimilados no seio familiar e no meio social.

PUBLICIDADE

Ideologia

Enquanto projecto cultural, social e político, o currículo só pode ser construído na base de ideologia ou de sistemas de ideias, valores, atitudes, crenças, tudo isto partilhado por um grupo de pessoas com um peso significativo na sua elaboração. Vai daí que Apple (1979) considere a ideologia como estando ao serviço dos interesses da classe dominante, podendo até destorcer a realidade do quadro social.

A ideologia utiliza-se para designar as relações de poder ou as práticas que socialmente contribuem para a formação de crenças e rituais, isto é, um sistema de representações que é colectivamente partilhado.

Com o advento do estado moderno, o currículo torna-se num instrumento ideológico, com diferentes orientações, que regula as relações entre a sociedade e escolarização. Por isso que o currículo é do interesse do Estado e a escolarização é um assunto público.

O professor surge, assim, como factor de ideologização do currículo, tanto pelo seu pensamento e acção, como pela sua dimensão social e humana, pois reflecte um conjunto de opções culturais, políticas e económicas, através das quais modela e filtra o currículo no momento da sua concretização, tornando-se num elemento activo da reprodução, “controlado”, ou da transformação cultural, problematizador e crítico. Por isso que o professor, enquanto elemento concretizador do contexto (nível) de realização, é considerado árbitro da decisão curricular e é a ele associado ao que de positivo ou de negativo acontecer na escola, uma vez protagonista de uma cadeia de decisões.

PUBLICIDADE

Aluno

A análise do sujeito e do seu processo de aprendizagem é uma das abordagens imprescindíveis na análise curricular.

O currículo deve elaborar-se de acordo com o desenvolvimento do aluno – sujeito que aprende. Os currículos devem estar estruturados de modo que os estudantes possam aprender.

Esta consideração equivale à valorização da individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores, ao respeito pelas diferenças individuais e à procura de um desenvolvimento global e contínuo – aspecto psicológico. Isto supõe a salvaguarda dos interesses dos alunos e a definição de pré-requisitos de aprendizagem e indicadores dos níveis de desenvolvimento do aluno.

Sabe-se, porém, que não é fácil identificar e seleccionar conteúdos curriculares que salvaguardem os interesses dos alunos.

Contudo, a consideração dos interesses das crianças é central, não só a uma metodologia eficaz como também ao conteúdo educacional.

PUBLICIDADE

Principais elementos polarizadores das reflexões sobre a educação

  • Sujeito (o estudante/aluno);
  • Os conteúdos (matéria; disciplinas);
  • A sociedade (o mundo; o meio; o universo; os outros);
  •  As interacções pedagógicas entre os três pólos (o docente; as tecnologias de comunicação)
PUBLICIDADE
O artigo faz uma análise do impacto que o jornalismo on-line traz ao
Vamos Verificar como é que a rede social Facebook contribui no processo de
O serviço social na educação, por meio do atendimento educacional especializado, é essencial
A Teoria da Aprendizagem de Ausubel, propõe uma abordagem cognitiva que sublinha a
É na possibilidade de relacionar, pertinentemente, os conhecimentos prévios e os problemas que
Como Instrumentos que facilitam a planificação docente temos: Livros de texto; Materiais comerciais;
Ao elaborar um plano de aula é importante estar atento às reais necessidades,
É necessário que o professor tenha um conhecimento aprofundado do programa da sua
Aspectos que condicionam a planificação docente: O tempo e espaço enquanto condicionantes da
Há dois Modos da planificação docente: concepção cognitiva - a qual a planificação
Os Os modelos da Planificação são: Planificação a longo prazo, Planificação a médio
O ensino planificado é melhor do que o ensino baseado em acontecimentos e
Os professores planificam para reduzir a ansiedade e a incerteza que o seu
Com Utilização do Recurso Audiovisual é possível aproveitar várias aulas de História para
Trabalhar com oficinas é “uma forma de ensinar e aprender, mediante a realização
A adopção de manuais escolares consiste no resultado pelo qual o agrupamento avalia
O manual escolar é comunicador de valores afectivos, estéticos, sociais, intelectuais e espirituais

PUBLICIDADE Aspetos a ter em conta na análise de um manual escolar  O

A emergência de uma política de manuais escolares é um fenômeno complexo que
Os manuais escolares escoltam caminhos didácticos, desenvolvem ódios de estimação, estimulam amores que
Os manuais escolares têm demonstrado uma preponderância evidente no quotidiano dos professores e
O manual escolar assume funções ao nível do aluno, direcionadas para as aprendizagens
Os manuais escolares não são iguais aos outros livros, não devendo, por isso,
Em Moçambique, a planificação do processo educativo desempenha um papel crucial na melhoria
O conceito de literatura infanto-juvenil surge quando as preocupações sociais começam a reflectir-se
A educação não é imune. O estatuto da globalização é o de frequentemente
Neste artigo, abordamos os desafios da educação na globalização, a democratização da educação
A reflexão sobre as estratégias actuais da educação circunscreve-se no próprio papel da
Este artigo, explica com detalhes sobre As Instituições Transnacionais e o seu impacto
O Sistema Nacional de Educação em Moçambique foi criado pela Lei 4/1983 de
PUBLICIDADE

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE